tentar* manter uma cara bem séria (a que estávamos a usar 2 minutos antes quando ele nos explicava como nunca mais erraríamos uma raiz quadrada!!!) quando ele nos diz que o excelente (que nós tínhamos elogiado) domínio do espanhol se deve a gostar de ver o Doraemon em espanhol...

*mas não conseguir!!!

A minha vida sofreu uma mudança radical há cerca de 5 anos aquando da morte de uma pessoa próxima vítima de cancro. A certeza de que nada podemos fazer quando uma doença assim nos invade, acompanhar o sofrimento diário dela e de todos os que o rodeavam fez-me fazer do carpe diem um lema de vida. Não digo que não entenda quem passa a viver com raiva... Via essa raiva/inveja/incompreensão diariamente! Mas não entendo que não se respeitem todos os outros... Não entendo que se julguem superiores a todas as vidas humanas! Não entendo que, conseguindo vencer um monstro, se sinta que já nada nos pode afectar, não percebendo que, a qualquer momento, ele volta... a qualquer momento voltamos a precisar de todos e até um sorriso desconhecido é reconfortante. Ser vitorioso em algo nunca nos fez melhores do que os restantes. Lamento muito que nem todos o consigam ver. De forma incrivelmente egoísta, lamento que os bons continuem a ser levados e que os maus apenas se assustem.

Tenho saudades tuas... mas tenho a certeza que não morres porque todos nos lembramos diariamente de ti! :) <3

O país está em crise (estará?! se calhar não...*), mas os nossos fofinhos jogadores receberam a módica quantia de 100.000 aerius cada um (disseram-me!) por terem conseguido aquela vitória na 3ª. Tão patrióticos e fófinhos que eles são!!! Nem jogam por dinheiro, é por amor à camisola, mas recebem assim num joguito o mesmo que a maioria dos tugas demoraria quase 20 anos... pormenores, não é?

Como serei sempre uma pelintra, mais do que a crise financeira, aborrece-me a crise de valores... Sempre respeitei o selecionador! Achava piada àquele ar calmo, à "tranquilidade" e até cheguei a discutir com sportinguistas o porquê de não "irem à bola" com ele... Descobri na 4ª, logo pela manhã, quando ouvi as declarações do final do jogo! Se há coisinha de que gosto é pessoas com espinha, capazes de a manter nos bons e maus momentos. Enquanto havia medo e incerteza, o senhor manteve-se caladinho (e muito bem, na minha opinião!), quando se sentiu o maior (ganhou à Bósnia, carago, esse gigante do futebol!) vá de mandar postas de pescada como se tivesse crescido 20cm... No me gustó! Mas ganhou não foi?! Já pode!  Por isso, nesse mesmo dia, ouvi as mesmas pessoas que no dia anterior o consideravam um anão do futebol tratarem-no como se ele fosse um gigante. E essas coisinhas a mim custam-me bastante! 

*Eu até acredito que o país está em crise porque o CR marcou 2 golos, o Postiga marcou 1 e ninguém se lembrou de declarar feriado nacional...

Finalmente, parece-me que esta frase feita tem algum sentido... Dizem que os 30 nos trazem maturidade e mais não sei bem o quê. Desde miúda que considerava que os 30 seriam a melhor idade de alguém, no entanto, entrei neles de forma um pouco conturbada. Parece que tudo já acabou, que há calma e tranquilidade agora e, na última semana, senti das melhores provas de amor (daquelas que não são ditas ou escritas!). Se a isto acrescentarmos uma família interessada e que está sempre lá e os melhores amigos (que são os meus, já se sabe! :)), posso dizer que estou feliz como há muito (alguma vez?) não me sentia!

Ora, sendo assim, posso voltar a escrever... Sem lamúrios, medos ou obrigações! :) Se escrever me serve muito como catarse, também é algo que evito quando sei que há pessoas que me identificam além da blogosfera e me irão perguntar aquilo que quero manter só para mim. Dualidades deste mundo: por um lado sentimo-nos à vontade para partilhar aquilo que não dizemos aos vizinhos... por outro, temos medo que, ao escrevê-lo, o vizinho nos identifique e depois nos pergunte qualquer coisa... :)

As pessoas que já me "conhecem" há mais tempo sabem que, apesar de assumir usar o blogue como catarse, nunca gostei de ser pessimista ou negativa por aqui. Provavelmente, ainda gosto menos de ser positiva, de dizer "estou feliz" porque tenho sempre medo de que no momento em que o diga deixe de o ser...

Também considero que, enquanto as coisas são rosa, são sempre rosa e só no momento do cinza começamos a ver melhor as coisas... para não falar no cenário negro, como é óbvio. 

Neste momento, o meu cenário não é negro porque há alguém ao lado que não se compadece com cores escuras... que quando a luz se apaga só me dá a mão, abraça e avisa que está sempre ali mesmo quando eu não vejo... E sabe tão bem descobrir que há coisas que são possíveis (mesmo quando temos a pior reacção possível, provavelmente por falta de hábito!).

E sabe tão bem...

Isso de que as coisas têm de ir com calma, sem stresses, sem isto e sem aquilo é uma cena que tal como ao Guedes, a mim não me assiste! Sou impulsiva, vivo (n)o momento e gosto das coisas assim... Algum tempo depois, com a cabeça mais calminha, parece-me que fiz uma boa escolha... Todas as pessoas que passaram e que era suposto irem esperando não eram a pessoa... Estou (muito) feliz! :)

Eu não sou hipocondríaca... A sério que não... mas, quando somos chamados de urgência pelo médico que viu as nossas análises (fdx1), antes de entrar no consultório (literalmente antes de entrar) ela nos berra "tens de ir JÁ para o hospital!" (fdx2), nos dizem que temos uma infecção severa (fdx3, tinha logo de ser severa, não podia ser meiguinha a put@), que temos de medir a febre constantemente (que febre, senhora?! eu sou da família das cobras, digo eu, por isso mesmo, diz ela!) e que não devemos passar o fds sem uma cirurgia de urgência (fdx4, isto não se diz!!!), até nos dão todas as indicações de "como fazer quando tiveres de vir de urgência" (fdx5) garanto-vos que de cada vez que me pousa uma mosca eu me assusto...

Já não posso ser considerada uma cobra... Já tenho febre como as pessoas!!!

Dizemos "rir a bandeiras desfraldadas" (ou despegadas, consoante a região) desde a época dos Descobrimentos, porque, ter as bandeiras soltas (desfraldadas, portanto) era (e ainda deve ser!) significado de ventos favoráveis, logo, uma viagem favorável, logo, marinheiros felizes e sorridentes (e esperamos nós que ainda não muito afectados pelo escorbuto!).

Dizemos "salvo pelo gongo", adaptado da expressão inglesa "saved by the bell" porque, depois de terem enterrado muitas pessoas vivas, adoptou-se, na Inglaterra, o costume de atar uma ponta de um cordel ao pé do morto e a outra ponta a um sino... Assim, quando o senhor se mexia estão a ver o que acontecia?! Pois... :)

Depois de algum (muito, atendendo à fase) tempo a pesquisar e trabalhar para um projecto de que gostava muito, decidi abrir mão dele... :( Detesto desistir, detesto perder e, há que reconhecer, o plano profissional é o único onde eu me posso mexer sem fazer muita mossa. Há sempre uma primeira vez, certo?!

Apesar de ser um projecto a dois, foi tudo pensado por mim e sem poder falar muito com colegas e amigos porque eram mais desmotivadores do que o contrário (por que seria?!:)) e eu sou demasiado teimosa para dar razão a quem quer que seja. (Vou pensar que isto melhora aos 30!) Assim, depois de desistir, peguei em tudo o que fiz e dei a uma pessoa que tinha em mente fazer algo semelhante... não era um amigo, só um conhecido que comentou comigo. É giro (compensador, talvez!) vê-los usar um panfleto que eu tinha feito ou garantirem-me que a mobília foi a que escolhi... é giro vê-los a agir e não a queixarem-se do tempo (falta dele) para começar... Foi giro. Agora, quero afastar-me e até a possibilidade de sociedade ou trabalho conjunto afastei. Desejo-lhes felicidades mas é para esquecer...

E fico assim sem saber classificar-me: alguém que não se importa de partilhar, de dar horas de trabalho para que não sejam perdidas ou uma fraca que prefere afastar-se a assumir o seu fracasso?

Foi, pelo menos, um ponto final necessário para muitas reticências ao longo do tempo... Ainda assim, estou triste, não deixa de ser, uma vez mais, algo a que me propus e falhei! E o erro é sempre meu... nem que seja o de confiar em quem não deveria...

Quando era miúda, só adormecia abraçada a um ursito... Ora, eu fui crescendo, a coisa começou a parecer mal e eu passei a dormir "sozinha"... Aliás, mesmo quando dormia acompanhada, independentemente do mimo antes, na hora de dormir era cada um no seu cantinho que eu não quero essas coisas...

Muitos anos depois (tipo, hoje!), percebi que desde há um mês (mais coisa menos coisa), deixei de dormir com ursos (hummm... ora, vamos reformular e dizer antes peluches, ok?! pronto...) e ando a dormir abraçada a uma almofada... 

Ora, todos sabemos que na velhice retomamos a nossa infância, por isso... estarei a morrer?! Serão os 30 que me estão a bater forte... Aiiii... medo...

Uma das coisas que mais me enerva são as pessoas que PENSAM que me conhecem... Por norma, sou muito (demasiado) aberta, não me fico por meias palavras, mas (geralmente) doseio com algum (às vezes muito,mas aviso já que detesto mel) açúcar tudo aquilo que penso que pode magoar.

Há umas semanas, e a propósito de algo que coloquei no livrinho das trombas, vulgo facebook, um amigo (agora tenho alguma dificuldade em usar a palavra... hummm... se calhar, é apenas um conhecido) dizia-me que eu não deveria denominar-me como mau feitio porque as pessoas acreditam; que eu tenho mau feitio como toda a gente mas não sou mau feitio, pelo contrário...e continuou com uma lista de coisas que já fiz nos últimos tempos por pretensos amigos (realmente, eu deveria internar-me!). Respondi-lhe que as pessoas são livres de acreditar no que quiserem, que mais de metade do que digo são brincadeiras (então do que escrevo... upa upa...) que quem quiser conhecer que conheça e o resto, paciência (resposta mau feitio, portanto! :D). Ora ESTE é o meu mau feitio: digo o que penso... e se não for para magoar os envolvidos, digo o que penso sem açúcar.

Ora o que eu não suporto é que as pessoas me vejam com ar triste e perguntem "acordaste com mau feitio?!" e não "estás bem?!"... o que eu não suporto é que em vez de um precisas de algo quando me vêem com trabalho até aos olhinhos digam "ui, tens tanto que fazer, estás com mau feitio?!" o que não suporto é que quando me perguntam se estou a trabalhar (às 10h30 da manhã, carago!!!!) e eu lhes respondo que sim, que ainda não tive férias me digam "uiii... estás com mau feitio!" 

Querem mau feitio?! Copulem-se todos... sozinhos e sem mãozinhas, porra...

Eu nem tenho nada contra (nem a favor!), mas, se me voltam a tentar converter em coach, eu JURO que MORDO!!!! Porra... Que nervos... 

Se calhar, só se calhar, dizerem-me que eu "tenho o coaching interiorizado" é capaz de ser sinal de que eu não compreendo muito bem a necessidade de interiorizá-lo mais... digo eu!!!

De todas as pessoas que enveredaram por este caminho, só uma pessoa respeita a minha postura! Curiosamente (ou não) o único coach (que na altura, não o era!) que conheci através da blogosfera...

Grrrrrrr...

No meio da confusão (e a tristeza, mais do que tudo, a tristeza!), por entre a rejeição e a mágoa, sabe muito (MUITO) bem ter o trabalho e o empenho reconhecido... mesmo quando vamos recusar propostas ou dizer, genuinamente, "fiz apenas o meu trabalho"... Sabe bem e pronto...

Acabo de ler, como destaque num jornal, (vou repetir: num jornal!) que, para dar continuidade à tradição familiar inglesa, o primeiro filho dos príncipes deve nascer em Abril de 2012, para que demore um ano exacto, assim como aconteceu com os seus pais! (Deve ser porque aquilo foi um casamento muito feliz, carago, e há que tentar que aquela felicidade perdure!!!)

Fiat lux! (E toda a gente sabe que eu me dou mal com a Luz!) O meu casamento acabou porque eu não engravidei 2 meses antes... Isso e porque a criatura anos após o divórcio (tipo, esta noite!) me manda msg às 2h da matina a perguntar se estou acordada... como estou... e se me lembro em que ano nos casámos... ou nos divorciámos... ou se mudei de profissão... Quer-se dizer, eu pensava que era por causa destas coisas, mas se calhar não foi! Obrigada sr. jornalista!!!! Já sei como fazer resultar o próximo(?!)...

Adenda: quer dizer... eu não sei por que me espanto...Esta semana, abri a versão online do Público, e o destaque era qualquer coisa como "Berlusconi consegue manter 6 relações sexuais por semana"...

Quando eu, às 5h da matina e depois de ter recebido uma mms, lhes (1amigo e um conhecido) pergunto se posso ficar aborrecida (a palavra é mais outra e é mesmo à gaja!!!) porque descobri que fui adornada numa relação que acabou há mais de dois anos, eles gritam-me NÃO... E coisas como deverias era ter copulado uns quantos e coisas assim à gajo...

Nos meus 5 minutos a habituar-me à ideia, enquanto bebo e fumo um cigarro (à gajo), eles, com um ar deliciado, perguntam-me: queres vingar-te?! (à gaja!!!)

Eu (à gajo), depois de ouvir as opções ainda lhes digo: vocês são doidos!!! Isso era ser pior do que ele (à gaja)!!!

Tenho cá para mim que estou confusa no meu género...

Diz (e mandam mail a dizer!!) que não posso gostar e rir-me com o poeta Joaquim de Barreiros (aka Quim Barreiros) e ler Saramago e Eça! Pois... Será que terão um AVC se disser que também leio Lobo Antunes, Agustina (esses sim, "complicados" de ler, se é que algum escritor é complicado!) e o senhor Mário Zambujal já me elogiou publicamente?!

A inveja é coisa feia...  dizem que é verde! Se é para ficarem com alguma cor, que seja azul, a cor de letras, do FCP, do mar...  até Deus gostava dele, pois "ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu.” (Ups... Fernando Pessoa... ui, porra! Vou ali autoflagelar-me só por saber assim dois versinhos do senhor!)

Imaginem que estão num bar com amigos e, enquanto falam, sentem uma espécie de pequena pedra na mama... Relembram a lingerie, sabem que do soutien não pode ser e, discretamente (pensam vocês!), vão buscar o OVNI (porque deve ser voador para ter entrado!)... Ficam a olhar para o bicho, que é uma espécie de missanga com garras, a olhar, a pensar de onde raio aquilo pode ter saído porque a roupa (pensam vocês) não tem missangas... e, enquanto pensam, cruzam olhares com a mesa ao lado, onde um homem sorri com ar animado a olhar para vocês! Fazemos um ar intrigado, tipo "estás a rir-te de mim?!" e o senhor, por gestos, explica que a missanga que fomos buscar à mama (a vergonha, senhores!!!) me tinha caído da tira do top que, atrás do pescoço, tinha aquelas missangas...

Lá lhe sorri em jeito de agradecimento e tenho quase a certeza que se assaram pimentos no S. João que não eram tão coloridos como eu fiquei...

Não, não percebo... E eu sou mulher para fazer muitos esforços para tentar compreender o outro, garanto-vos que sim, mas não concebo que os pais se demitam do seu papel porque isso não é cool! Aliás, eu sou de tal forma obtusa que não concebo por que raio aquilo que os nossos pais nos faziam era assim tão mau! Estou aqui e até estou benzinho... Independentemente do percurso académico dos meus amigos, eles até são muito bem formados, são educados e conseguimo-lo sem que os nossos pais fossem os nossos melhores amigos! Aliás, hoje, dei por mim a pensar que os meus pais sempre foram meus amigos, só que, tal e qual truque de Luís de Matos, eram também os meus pais! E eu tive regras... e não morri nem estou traumatizada. Esta semana tive de dizer "mas amigos o seu filho tem muitos, pode estar descansado e fazer só a parte de pai!" E até foi das coisas mais simpáticas que disse... E enquanto disse coisas como tem de estar atento, tem de controlar os testes, tem de controlar os estudos, não pode justificar faltas diárias porque o menino adormece, ele tem de ser responsável e só o conseguiremos responsabilizando-o ou o cúmulo "sim, a sua filha de 17 aninhos PODE pôr a mesa, até pode arrumar a cozinha que não é isso que lhe tira a capacidade de estudo" e outras tretas semelhantes, pensava "esquece mulher! se algum dia tens um filho ainda te acusam de violência infantil"... 

Sinto sempre uma parva necessidade de explicar os meus actos para as pessoas que me são mais próximas! Os outros não me faz qualquer diferença o que pensam, julgam, etc., mas gosto sempre de explicar àqueles de quem gosto por que fui para a esquerda e não para a direita! Mesmo quando acabo de fazê-lo e penso "não tinha nada que explicá-lo". No entanto, concomitantemente, gosto que a pessoa saiba por que motivo o fiz... da mesma maneira que gosto que mo façam a mim... Oh God... se nem eu me entendo, como raio alguém me entenderá?!

Ouvi isto num episódio de uma daquelas séries que não digo que vejo... um guilty pleasure ou um prazer culpado, prontus! Mas é tão verdade... :)

Em primeiro lugar, não gosto do mito de que não há amor como o primeiro, ou então nunca amei e pronto...

Em segundo, aquela coisa do amor da minha vida parece-me sempre muito redutor! Só poderei analisar isso quando estiver com os pézinhos na cova... Mas quando amo alguém parece-me sempre que ele é o Mourinho cá do sítio, the one and only... mesmo (e essencialmente) quando sou a sua maior crítica! Quando deixa de ser assim, a coisa está mal! 

Mas a verdade é que analisando a minha vida amorosa (triste, coitada, pequena! cheia de fama e sem qualquer proveito! quando me meter num lar trato disso... cotas da minha geração reservem comprimidinhos azuis!!!!) o amor para ter valido a pena é insensato! Cheio de diferenças, de eu gosto de preto, eu gosto de branco, mas os dois gostamos de vermelho! De que quero o Japão, eu quero os States, mas os dois gostamos da Rússia... Porque aquilo que parece aos olhos dos amigos e conhecidos como pura loucura, os opostos a racionalidade vs emotividade a paixão vs a frieza é o Yin e o Yang: só são opostos para quem os quer ver dessa forma, eu sempre os vi como complementos! Um faz todo o sentido ao lado do outro e há muitas coisas (na minha opinião, nas mais importantes!) em que são iguais!

Não sei o que é pior:

ter considerado muito suspeito receber um artigo médico publicitário cujo componente activo é a memantina e o nome é ainda mais suspeito, não acreditar que existisse e ir confirmar no google (esse grande amigo que tudo sabe!) que a minha mente é muito, muito suspeita

OU

ter descoberto que o dito cujo era para ajudar a combater os sintomas do amigo alemão e só o ter recebido em virtude de ter perdido (eu juro que não perdi, eu sei onde deixei, toda a gente a viu, mas ninguém sabe quem guardou!!!) um objecto...

Chegada há um bocadinho do consultório do sr. dr., tenho a dizer-vos que considero que os sinhoris de bata branca deveriam ter umas lições de compaixão ou coisa que o valha... Reparem:

Ele - Então?! Hoje?! A consultinha (adoro quando ele usa diminutivos... melhor, melhor só quando me apertam as bochechas no hospital como se eu tivesse 2 anos!) não era a semana passada?!

Eu - (com cara de mãe, mãe, tenho medo!) Era... mas atendendo às últimas duas não consegui e adiei... só tinha vaga hoje.

Ele - Então, black... medo?! Nunca será pior do que aquilo que aqui sofreu... pode ser igual, mas pior não é!

E diz assim... e nem escolhe o verbo passar, ocorrer, acontecer o falo que o copule! É assim directinho que é para eu aprender... ora porra!!! Se eu já saí de casa com o mau feitio em alta, fiquei que foi uma maravilha!

Ter um bichinho (aka laptop) novo mas que apenas nos dura nas extremidades uns dias é muito mau... e não é muito mau pelos (muitos!) euros que demos por ele... nãããã... aqui a drama queen não é muito ligada a essas coisas, motivo pelo qual nunca será rica! É muito mau porque conseguimos asneirar mais (sim, é possível!) do que quando mandamos dirty txt para o número errado (tenho um MD na área!).

Por isso, se amanhã, quando voltar a ligar para saber do bicho, me dizem que ainda não sabem nada: adeus, mundo cruel, olá ponte D. Luís, S. Pedro manda pouco vento para que não caia na estrada!

E se alguém pensa que estou assim porque acabei de passar 3h (TRÊS) a preencher a porcaria do IRS, desengane-se: a minha paciência dá para mais, o que eu já não aguento são as figurinhas porque tenho de passar! A saber: este bicho resolve bloquear quando lhe dá na real gana e só volta ao lugar depois de clicar 80 vezes no yes (ou no no, o resultado é o mesmo) a pergunta se tenho a certeza que quero mesmo estar naquela página! Ora a minha paciência está mal distribuída e para estas coisas é inexistente, por isso, eu clico umas 100 vezes seguidas... Ora, isto quer dizer que 20 "cliques" ficam perdidos por aí... e quando aquilo assume o sim ou não anda por aí pelas páginas abertas que eu tenha... Por isso, só nesta semana eu já:

Eu já sabia que falo muito... aliás, eu até já sabia que há determinadas substâncias que não posso consumir em frente a determinadas pessoas porque lá se vai aquela coisa fofinha do mistério e tal... aparentemente, um benuron, um brufen, um spidifen (o que eu gosto deste!) e um clonix têm exactamente o mesmo efeito... Esta noite ao tlm fiz a festa, lancei foguetes e apanhei as canas... ou seja, zanguei-me (só fiz birra!), resmunguei, pedi desculpas e fui queridinha! Porque eu consigo isso tudo e muito mais quase sem que falem comigo! E só tenho a certeza que do outro lado não adormeceram porque não era eu quem ligava! :)  

E isto não foi uma tentativa de suicídio! Está tudo prescrito pelo sr. dr. Por esta ordem e tudo que era uma tentativa qualquer de tentar acordar o morto com uma sapatadinha... pffff para ele...

Fui ver o tal filme do momento, o que, alegadamente, nos deveria levar a questionar (a sério?) o que nos levaria a trair alguém. Nada me faz questionar isto... aliás, sei a resposta perfeitamente. O que me levantou alguns dilemas foi perceber (por amigos, comentários na própria sala, etc) o que se considera a verdadeira traição e uma vez mais pareço ser a ave rara cá do sítio. Para mim, a verdadeira traição ocorre com o par que dorme abraçado, que se mima imenso, que demonstra uma cumplicidade que entre o casal já não parece haver. Ao contrário da maioria das pessoas, aqueles que "apenas" têm sexo, os que se rendem a uma noite de luxúria depois de horas de sedução, ainda que tenham uma atitude reprovável, muito provavelmente indesculpável também, não me parecem tão traidores (se é que é possível criar uma escala de traição) como aqueles que mais do que lascívia sentem carinho. Mais do que de sexo, uma relação é feita de cumplicidade, de carinho, de afecto e de desejo.

Pelos comentários aos filme, só eu vi aquilo assim... pelos comentários que me têm sido feitos a mim, só eu vejo relações assim...

Para quem não sabe, o Coelho simboliza a Lua e esta por sua vez determina a marcação do dia de Páscoa. É símbolo de vida graças à sua capacidade (notável! :)) de reprodução e por isso mesmo está associado a este dia. No entanto, a parte que eu gosto mesmo é a da lenda... a que diz que uma mulher, que nada mais tinha que dar aos seus filhos, pintou uns ovos com cores bem coloridas e escondeu-os não seu bem onde; quando as crianças descobriram os ovinhos viram passar um coelho e, a partir desse momento, os dois ficaram ligados... :)

O parágrafo parvo e sem interesse (só para quem gosta destas cenas como eu) serve só para desejar Boa Páscoa aos que por aqui passarem... a todos, um abracinho! :)

A gerência cá do sítio até se diz de esquerda e tal e coiso e coiso e tal, NO ENTANTO, reserva-se a si mesma o direito de passar o lápis azul (ou não gostasse ela tanto do azul) a comentários parvos, difamatórios e outros que tal! Assim, caríssimos, não se desgastem... as teclas do pc estragam-se, vocês próprios não se entendem (precisaram de entrar por 5 proxys diferentes para deixar um comentário) e não há necessidade! Se sabem tanto como dizem saber, se gostam tanto de mim como dizem gostar, eu, como boa alminha que sou vos digo: gastem o vosso latim a cortar-me na casaca com as tais pessoas que me odeiam tanto... assim com'assim só se estraga um local! E sim, eu sou parva e sou crédula e sou tudo o que quiserem chamar... para descobrir isso basta apenas ler o meu blogue, ninguém vos dará um Nobel pela descoberta!

Este foi o último texto que vos dediquei... sintam-se honradas, sim? Vá... agora vamos todos descansar! Aliás, hoje é o grande dia para mim e eu preciso de estar relaxadinha! Ordens do sr. dr.!

Nunca fui muito boa a ser orgulhosa... a impaciência não mo permite! Aliás até o meu orgulho próprio costuma andar pelas ruas da amargura porque nunca lhe dei muita importância! Curiosamente, e talvez seguido a tal regra de que só nos arrependemos do que não fazemos, não sei, não me arrependo disso! A vida (podia insultá-la agora, mas prefiro sempre ver o copo meio cheio... mesmo nos dias em que o vejo vazio, procuro umas gotas para iludir-me) tem-me mostrado que de um momento para o outro vemos que ela pode dar uma volta desgraçada (para os engenheiros diz que é um ângulo de 360º porque o rumo fica diferente, mas eu já não discuto com eles!) e se não tivéssemos agido como agimos nos arrependeríamos! Não me apetece deixar nada por fazer... não me apetece acordar amanhã, ou na 6ª a pensar que podia ter feito mais isto ou aquilo! Prefiro ter a certeza que fiz, mesmo que mal feito, fiz... porque se eu sempre tive a capacidade de desculpar nos outros aquilo que fizeram mal, pensando que faziam bem, não espero menos da parte deles... E isso é importante: acordar amanhã com a consciência tranquila e acreditar que fiz o melhor... mesmo quando não foi assim!

É certo e sabido que em economia sou um 0 à esquerda... que nem da economia da minha carteira sei cuidar, mas paciência... também é certinho que sendo eu burrinha como um seixo neste tema, posso, eventualmente, não o ser noutros e como me deram um cérebro, eu penso! (e agora que penso nisso, se calhar isso não é mostra de muita inteligência, mas paciência!) 

Parece que Portugal está à beira da morte (financeira pelo menos) e eu tenho a sensação que as pessoas que deveriam ser bem mais inteligentes do que eu não o são... ou então expliquem-me porque eu já disse que sou muito burra! Pensemos juntos: se eu tenho um cafezinho aqui na parvónia, preciso de aumentar os lucros do dito cujo; devo subir os preços?! Qual a probabilidade de ter mais clientes? Pois... nenhuma! Subo os preços, os clientes vão embora. Portugal é a parvónia da Europa... Além disso, que raio de medida é essa de cortar salários? Entendê-la-ia (como até entendi há uns meses e nem deveria mas nunca me queixei!) se fosse algo esporádico, momentâneo não como algo recorrente... Se me cortam o salário, eu tenho de deixar de comprar! Cortar salários e subir os preços são aquelas ideias nada brilhantes que eu teria (eu, a burra!)... esperava muito mais dos outros!

Tive de dormir com o pc ligado aqui ao lado, com um filme pronto a dar uns minutos quando eu acordava para conseguir dormir sem pensar... ainda assim, acordava passado umas duas horas outra vez a pensar no mesmo... Ainda não consegui perceber se sou como os miúdos (que têm de ter uma luz para adormecer) ou se estou demasiado adulta e as preocupações não me deixam dormir...

De qualquer das formas, dava quase tudo para conseguir deitar-me e dormir... Logo agora que andava na melhor fase "de sonos" da minha vidinha... :(

Soube, há uns dias, por conhecidos comuns, que o ex foi pai.

Reacções: verbalmente saiu-me um "fico feliz por ele, era algo que ele queria muito!" (e isto é sentido). Mentalmente, pensei "porra... espero que a criança seja prematura (muito mesmo!) ou que ele tenha sido apanhado de surpresa!"*

Acções: quase nenhumas à excepção desta (estou a ganhar juizinho!)... Pensei mandar msg a felicitar e até comecei a fazê-lo, mas, depois, pensei ora se nós falámos há uns meses, se há bem menos de 9 ele nem namorada/alguém tinha, eu não soube porque ele não quis, certo? O meu tlm serve para coisas bem mais fofas do que parvoíces! Assim sendo, mesmo sendo muito improvável que algum dia passes por aqui, felicidades para ti e para o puto (diz que é um puto... ainda bem que não foi cmg! :p)! As pessoas não deixam de ser especiais quando aparece uma pessoa nova, e, por isso mesmo, não passo a odiá-las nem nada que o pareça! :)

*e ainda assim, aves de mau agoiro, ainda não foi desta que me considerei um animal enfeitado!

Pode estar frio, a chover, de dia, de noite, de madrugada... posso estar saudável, doente, pseudo-doente (é quando os médicos resolvem dizer que sim e nós resolvemos dizer que não) que o mar é a terapia que me falta, que me recupera, que me faz sentir bem... Domingo à noite, em horas não aconselháveis a passear na praia (vim embora mais pelo medo do que pelo frio) lá fui passear pela Foz... Com o som mental da senhora das chaves e acreditando que ela tem razão! :) (e não me insultem, sff.. desta vez não há gajos ao barulho! :))

Toda a gente (quem não sabia, ficou a saber) que eu sou uma parva e lerda que só visto (verdade! Quem não me conhecer, só com isto contado (aka lido) também não acreditará!)! Que quando acredito numa pessoa demoro a desacreditar, que quando sou amiga, demoro a desamigar and so on and so on... Mas também toda a gente sabe que quando me dá o mau feitio a coisa costuma vir em doses sérias! Este fds, enquanto falava com amigos (aqueles pouquinhos, pouquinhos que nós temos mas que fazem parecer que temos um mundo deles) enquanto um dizia "eu não quero que tu deixes de me curtir, f@d@-se (a gente é do Norte, 'tá?), outros riam à gargalhada (o meu paizinho sempre disse que quando me zango fico mesmo engraçada!) enquanto outra dizia uma coisa que me ficou "tu AINDA te dás ao trabalho"... Verdade e não me envergonho nada de ser aquilo que classifico sempre como tótó (a palavra que tem dois acentos em tuga porque eu assim o decidi! e não me venham com exemplos que contenham o til porque isso não é um acento, mas um sinal auxiliar da escrita!)

Ora, aquele intróito serve apenas para dizer que eu dou a cara quando faço as coisas! Por exemplo, eu sou gaja para ligar 50 vezes para alguém que sei que não me atende, mas coloco o meu número... na loucura, se quiser mostrar um ponto de vista, ligo de um número diferente, mas COM número! Por isso, quando me ligam 50 vezes de um número anónimo (foi fofo no início, não recebia toques desde a faculdade, mas já chega!!!), quando me fazem chamadas fantasma, quando colocam anúncios ou publicitam o meu número/mail e o falo que vos copule aquilo que eu desejo não é paz e amor... não... o meu desejo vem mais em forma de elefante e o resto fica ao critério da vossa imaginação!

Depois de:

espero que JC tenha sentido de humor... Caso contrário, afastem-se de mim porque é provável que o próximo fenómeno natural aconteça por estas bandas... 

Esta noite, acordei com um estranho sonho... curiosamente, e ao contrário do que é habitual, lembrava-me de tudo, chegando a pormenores que se não eram patetas, seriam, certamente, patéticos.

Sonhei que estava numa estranha sala de cinema, uma espécie de sala privada a ver um filme com dois amigos e crianças (tudo normal, adoro cinema, adoro crianças!). Um dos miúdos resolveu sair da sala e trouxe com ele um "amiguinho" e uma bola! A bola era a perdição daqueles miúdos e ouvia aquelas gargalhadas próprias das crianças que nos deixam com um sorriso, independentemente de quão tristes nos sintamos. Mas a bola fugiu... e eles ficaram tristes, por isso, eu fui atrás da bola. Estávamos num parque enorme com um lago e a bola fugia no lago. O chão estava gelado, e lá andava eu sobre a neve e o gelo a tentar encontrar a bola... Ora, num daqueles pormenores próprios de um sonho, a bola transformou-se em gato (tínhamos falado de gatos ao allmoço, foi por isso, seguramente!) quando a finalmente a alcancei. Estava suja (ou sujo) e magoado... E lá estive eu a limpá-lo (a uma distância que considerei de segurança) e a tentar curar o bichinho que, enquanto precisou de mim, esteve sempre quieto... Como é normal nestas situações, senti-me próxima do bichinho e fiz-lhe miminhos... Nesse momento, o bicho tentou morder-me e acordei assim meia sobressaltada e a dizer "toda a gente sabe que mordidas de gato são as piores"! :)

O sonho não é tão estranho, mas dou todo o mérito ao meu subconsciente por ter arranjado uma história tão parva para me mostrar o meu estado de espírito! São as pessoas de quem mais gostamos que nos dão as maiores dores, é sabido! E o resto? O resto é tão verdadeiro... Mas não consigo agir de outra forma. As pessoas que vêm a seguir podem ser realmente boas e não têm o direito de ser julgadas pelas pessoas do passado! Provavelmente continuarei a magoar-me... Paciência!

Depois de, numa tarde em família, a minha rica mãzinha ter resolvido anunciar ao mundo que, quando estendo a roupa, as molas têm que ser todas da mesma cor, o meu paizinho resolveu ser solidário com a minha dor.

Em primeiro lugar, o senhor meu pai riu com tios e primos e perguntou "a sério?!" e enquanto a mãezinha praguejava como era possível que ele nunca tivesse reparado, eu, que às vezes sou muito prática, resumi aquele lapso a um "é gajo, claro que não olha para a cor das molas". Eu lá lhes expliquei que aquilo me fazia muita confusão, que já estava muito melhor, mas ver as cores misturadas nem dormir bem me deixava! Lá acrescentei que isto não é nenhum transtorno obcessivo compulsivo, que é só uma panca e cada um tem a sua... y punto!

Ora agora que, por imperativos de saúde, temos de dividir as tarefas do lar, o homem, quando tem de estender roupinha, uma pecinha de roupa que seja, tem o cuidado que as ditas cujas sejam da mesma cor. Diz ele que não quer que eu, ao olhar para o estendal, fique aborrecida! Um docinho, certo?! :)

Fui ontem informada que não poderia protestar hoje! Que sou um nicho da geração e que não sirvo de exemplo para nada! Rais parta... Eu que nunca pensei protestar até fiquei com vontade, caramba! Detesto que me digam não faças isso...

Ora e por que raio não sou exemplo?! Porque tenho menos de 30 anos, porque não estou numa situação precária, porque até sou quadro efectivo a meia dúzia de km de casa, porque ganho mais de 500 euros (mas já ganhei isso, no início!), porque, só este ano, já recusei algumas propostas de trabalho e tenho emprego na área em que me formei... Aqui há uns tempos, um colega deu uma resposta muito boa a um colega meu de profissão que apresentou as mesmas queixas para comigo, mas, como a considero injusta, lembrei-me dela e fiquei caladinha... Preferi a sorte e respondi isso mesmo "sim, tive sorte!", até porque a inteligência não é para aqui chamada! (E nem falo do QI assim puro e simples: as nossas escolhas podem, ou não, revelar algo... pormenores!)

Adormecer no colo dele já não é sinal de proximidade... nãããã... o sinal de proximidade é deixá-lo dar-me beijinhos no nariz sem rosnar "amiguinho, o meu nariz é como as vacas da Índia: sagrado!"

E se inicialmente me senti mal porque eram sentimentos que me eram estranhos e considerava que o que deveria sentir era um "nada", agora não... Fez-me mal, certo?! Então, desejo-lhes o dobro do que me disseram/fizeram/desejaram... E eu tenho muito que posso desejar  (até anúncios em páginas manhosas já tive! :))

Sempre tive a mania de que sou muito mais forte do que realmente sou; o que me vale, por vezes, a alcunha de fria! Sempre tive a mania de que, quando as coisas estão más, não podem estar para todos, logo, se hoje está um "dos meus" mal, não tenho direito a escolha e as minhas "dores" ficam para outro dia... Sempre soube que as minhas "cenas" eram só comigo.. que não podia incomodar alguém com isso porque cada um tem os seus problemas e não quer ouvir o dos outros! So far so good. Já sabia que era assim... foram 29 anos assim... sempre que pensei que poderia contar com alguém acabei por perceber que não, por isso, prefiro continuar a pensar como sempre pensei. Nada disto está relacionado com os amigos. Não tenho muitos, tenho os bons! :) Como dizia Aristóteles (penso que era ele... não tenho paciência para confirmar!) quem tem muitos amigos, não tem nenhum! Como estava a dizer isto não está relacionado com amigos... Sei que há pessoas que posso ir "incomodar"... Isto está relacionado com uma personalidade! Sou assim e é difícil ser diferente (podia dizer que era impossível, mas nada o é!). Mas hoje, ontem, provavelmente amanhã... quase de certeza na 2ª, tenho, tive e terei vontade de desabar... de chorar... de reclamar... de ter medo... de deixar de dizer clichés estúpidos... Mas não posso porque dizem que no fim, tudo estará bem... e se ainda não está bem, é porque ainda não está no fim... Eu é que sou uma impaciente...

Tenho ali um mail de Jesus Cristo (JC para os amigos) que se intitula "a verdade libertarvos-à".

Isto enerva-me... (e nem é por não ter ido para o spam!) Então anda aqui uma moça anos, senhores, ANOS, a dizer que se casará com ele e ele não sabe escrever?! Porra... Então agora caso-me com quem, hein?!

E dizia eu que não gostava disto assim deprimente... É que nem sei como dormirei a pensar nesta minha pedra no caminho... Oh, Pessoa, isto não dá para o meu castelinho, pois não?!

Eu sei, eu sei: sou eu que tenho um problema, sou burrinha como um seixo, um calhauzinho com olhos para os amigos, mas garanto-vos que não entendo o raio da música que é considerada um hino, uma representação de uma geração onde, só por acaso, parece que estou inserida!

A música parece-me uma crítica a uma geração que se acomodou, que não luta para ter mais...

Não é preciso estudar até para ser escravo, mas é preciso estudar até para ser trolha! Isso é mau?! Só porque a sociedade convencionou que um trolha é menos importante do que um engenheiro... Lamento, mas preciso igualmente dos dois!

Parva seria eu se considerasse que a música é um exemplo para alguém... parva seria eu se considerasse que a música se pode igualar às de Zeca Afonso na luta social...

Sobre o funcionário hipocondríaco que resolveu tomar o pequeno-almoço ao meu lado e sacou de 16 (DEZASSEIS!) comprimidos:

-Olha, X, o sr. Y vai suicidar-se ao desayuno...

(Se aparecer morta num canto já sabem: procurem o sr. Y! :p)

Sabemos que a nossa vida sentimental é a oitava maravilha do mundo quando:

Esta lista poderia expandir-se... oh lá se não podia! Mas para hoje (que é assim um dia aborrecidinho para mim) é melhor não continuar. É que no meu cérebro a imagem de um rolo de papel a desenrolar-se é o que mais se assemelha à minha lista! Oh Deus m'ajude!

Eu sei que digo 1500 vezes que não entendo os homens, sim, eu sei (que tudo são recordações...)! Mas eu juro-vos, garanto-vos que NUNCA (jamais, em tempo algum!!) seria capaz de aturar ou entender uma mulher! PORRA!!!

E depois de ter passado parte da noite a aturar uma, digo-vos, se alguma vez me chamam ciumenta, possessiva, controladora, ou semelhante, eu mando-vos falar com as minhas colegas! CRUZES! Eu sou um anjo!! E eu sempre me defini como possessiva e controladora, não por maldade, mas por feitio! Desde esta noite, considero que sou um amor! JC!

Se há coisa que me seria capaz de tirar o sono, caso eu não sofresse de insónias, é o fodasse, ou muito (MUITO!!!!) pior o fodace! Mas que caralho! Se eu digo (escrevo, vá!) copule-se, por que raio deveria escrever fodasse (ler fódásse) como os meus colegas tentam, hein? Ora, se, para mim, o fódásse (se se dá, não se desse, é sempre o que me apetece dizer!) é um atentado à língua, já o fodace é um homicídio do pronome e isso é caso de polícia! E eu se fosse a vocês não me metia em casos de polícias que incluam o verbo foder porque o saca-rolhas agora é coisa para estar na ordem do dia e isso pode chatear muita gente (que é como quem diz, algum primo do pronome!)

Agora a sério: irrita-me tanto a má colocação dos pronomes que só a minha boa educação não me permite mandar as pessoas ver se chove no deserto do Sahara!

Na Suíça, um cabrão, desculpem, um senhor, admitiu ter violado mais de 100 crianças deficientes! Eu, que sou contra penas de morte e radicalismos semelhantes, acabo de ter uma ideia brilhante (aliás, estivéssemos em Dezembro e os Reis Magos vinham cá ter a casa!): podíamos colocar o cabrão, digo, senhor, na mesma cela que o Seabra, não?! E levávamos já o saca-rolhas, a televisão, e tudo mais que o moço precise... Que me dizem?!  

O meu signo é balança... A justiça está-me no sangue, certo?

Sabemos que alguém está apaixonado quando nos mostra a msg que enviou ao outro dizendo "vês como eu tenho mau feitio?!" e a dita cuja tem coisas como "fiquei magoada porque não respondeste logo à minha msg!"

Querido Destino,

como estão as coisas na tua terrinha?! Bem?! Espero que sim. Por aqui, bem sabes, um constante inovar de sentimentos e acontecimentos e cena acabadas em -entos que me deixam meia "abananada"! Eu gosto desta minha vidinha nada monótona, pois que gosto... mas se fosse um bocadinho mais normal, eu não me aborrecia tanto, sabes? Não passava noites semi-acordada a pensar "oh que carago e agora que faço eu?!". Podia não ser a mesma inovação, não ter tantos amigos a mandar msg que dizem apenas "e as novidades?" ou a responderem ao meu "como estás?" com "a mulher das novidades és tu! CONTA!" sem saberem de nadica de nada, mas, provavelmente, dormiria.

Sobre esta última semana, gostava de dizer-te que a tarados eu já estou habituada! Manda mais que eu cá estou... dá salero à vidinha! Mas, de duas pessoas (e uma delas a que menos se espera (e até se gosta muito)) uma declaração seguida de pedido de casamento (dessa mesma pessoa de que não se espera NADA!), oh faz favor! Eu já não tenho idade para isto!

Vê lá se me trazes agora uma semaninha mais calma, sim?

Desde já agradeço a tua compreensão!

A semana passada sonhei com uma pessoa próxima que faleceu há uns anos (cabrão do cancro! se soubesse o quanto o odeio..). No sonho, ele apareceu vivo, doente, deitado no sofá... Extremamente pálido, mas brincalhão, como sempre foi até ao dia em que falámos pela última vez (horas antes de ele falecer!). O sonho era "atual", por isso eu pensava que ele estava morto e rejubilei porque ele estava vivo!

Acordei com um misto de tristeza e alegria... A pensar como seria bom se estivesse aqui, culpando-me em seguida, porque, se estivesse aqui, estaria a sofrer... :(

Não sei o que é pior: se o facto de ter uma voz (alegadamente) bonita ao telemóvel, se não saber aceitar elogios!

Depois de uma chamada para um call center de uma big empresa deste cantinho à beira-mar plantado, eis que o senhor que me atendeu me diz "peço desculpa, já deve saber, mas queria dizer-lhe que tem uma voz lindíssima!"

E que respondo eu, senhores, o quê?!

"Hmmm... gggg... pois, mas olhe que é só a voz! Boa tarde!" E desligo... possivelmente corada, mesmo estando o senhor a mais de 300km de distância!!!

Depois de explicar a expressão de causa e de consequência com os exemplos que me iam ocorrendo e que as criaturas iam fornecendo, eis que pego no livro, que tinha visto em casa que também tinha uns exercícios (e não me causaram qualquer tipo de 2º pensamento - devia estar doente!). Qual era o exemplo: causa e consequência de por que motivo cada vez nascem menos crianças! Risinhos, cara de parvos, ninguém diz nada quando pergunto a causa e aqui a miss, armada em parva diz "não me digam que não há sexo, porque há!" (STUPID ME, part 1)

Todos riem, ficam mais descontraídos e lá diz uma "porque não há tempo?!". Eu "para sexo?! para sexo há sempre... pode é não haver para criá-los!" Dizem eles: pois, era isso, stora! (..., part 2) 

Quando as coincidências são muitas, mesmo, mesmo muitas... assim com nomes e datas e cenas que nos fazem pensar "já vi este filme"... e como se isso não bastasse ainda temos as cenas e coisas de ligar ou mandar msg ao mesmo tempo quando estamos a fazer as mesmas coisas, a ler o mesmo livro ou a ver a mesma série (mais coincidências, mas agora entre nós!)... não é demasiado estranho?! Isto aguenta-se?! Aiii... Não sei se ria ou se chore...

A minha capacidade de apostar no cavalo errado deveria ser meritória de um award qualquer... Deveriam criar, a sério!!! Cada tiro, cada melro! Às vezes, até me saem dois, na loucura!! Upa, upa!! É uma festinha...

Se alguém me dissesse que eu ia começar o ano a explicar a um homem (sim, homem, mais velho do que eu!) que me resolveu confessar que era virgem, como fazer para conseguir ter sexo (não arranjar mulher, mas praticar o acto em si), eu não acreditaria... No entanto, cá estou eu!!! E sem me rir, porque mesmo sendo pelo msn, eu prometi que não o faria e estou a cumprir... Oh Deus m'ajude!!!!