Eu não sou hipocondríaca... A sério que não... mas, quando somos chamados de urgência pelo médico que viu as nossas análises (fdx1), antes de entrar no consultório (literalmente antes de entrar) ela nos berra "tens de ir JÁ para o hospital!" (fdx2), nos dizem que temos uma infecção severa (fdx3, tinha logo de ser severa, não podia ser meiguinha a put@), que temos de medir a febre constantemente (que febre, senhora?! eu sou da família das cobras, digo eu, por isso mesmo, diz ela!) e que não devemos passar o fds sem uma cirurgia de urgência (fdx4, isto não se diz!!!), até nos dão todas as indicações de "como fazer quando tiveres de vir de urgência" (fdx5) garanto-vos que de cada vez que me pousa uma mosca eu me assusto...
*que é mais ou menos como estou a tentar levar isto...
Era só isto... (não que vocês se tivessem preocupado, num é?! :p)
*porque ainda está à espera dos resultados dos exames e de fazer outros and so on and so on... mas já é um vaso sem febre que foi coisa que assustou (e mt) o vaso e família... é que este vaso foi só cobra por muitos anos!
Ora, isto não está para melhorar, por isso, se entretanto não der notícias, gostei muito de vos ter conhecido ao longo destes 4 anos em poisos diferentes, sim?!
(Isto não dá para posts longos...)
Já não posso ser considerada uma cobra... Já tenho febre como as pessoas!!!
*ou então não... Sinto-me como se tivesse sido atropelada... mas estou de férias, certo?!
E no dia em que recomeça o futebol, anunciam-se aumentos de 17% na electricidade e no gás... Amanhã só se falará nas grandes penalidades gamadas ao Benfas! Salazar sabia-a toda!
Gostava de ser uma daquelas pessoas que consegue pensar em si antes de todos os outros!
Gostava de ser uma daquelas pessoas que conseguem sair das coisas antes de se magoarem.
Gostava de ser uma daquelas pessoas que no dia em que diz não é não mesmo! (Já sei, eu faço o mesmo, mas só depois de dizer pequeninos nãos aqui e ali.)
Ao contrário do que muitos dizem, isso não me faz ser querida, ou seja lá o adjectivo meigo que encontram sempre… nup…faz-me ser burra! Faz com que as pessoas saibam que podem abusar e abusar, magoar e magoar que só quando eu ultrapassar a fase da mágoa (geralmente mais do que qualquer outra pessoa aguentaria) vou dizer o NÃO! Mas aí já vão ter conseguido bem mais do que nos dias bons imaginaram conseguir…
Esta semana, ouvi uma conversa em que diziam (traduzido) algo como “as pessoas que mais nos amam são as pessoas que mais nos magoam”. Parcialmente concordo! É verdade que é com aqueles de quem mais gosto que expludo com maior facilidade… mas peço desculpa assim que a tampa se volta a encaixar (e eu até sou uma pessoa que considera que há palavras quase mágicas que devem ser usadas com muita moderação e esta é uma delas) … e tento compensar ao máximo.
Não são as pessoas que mais me amam as que mais me magoam! São aquelas que eu amei (e não estou no sentido romântico e lamechas da coisa), aquelas que me fizeram baixar as minhas defesas e depois aproveitaram. Que me magoem em momentos mais difíceis eu entendo, aliás, quantas vezes depois de palavras mais ríspidas que já ouvi, não me saltou a tampa mas sim um “que te aconteceu?! Por que é que estás assim?” (só tenho de conhecer bem o meu interlocutor!) desde que depois me compensem sem sequer pedir desculpas… Palavras leva-as o vento, mas gestos não…
Irrita-me que se desculpe com a "juventude" a falta de educação, civismo e má conduta... enfim, que se desculpe com a juventude aqueles que são apenas seres humanos maus!
Dizemos "rir a bandeiras desfraldadas" (ou despegadas, consoante a região) desde a época dos Descobrimentos, porque, ter as bandeiras soltas (desfraldadas, portanto) era (e ainda deve ser!) significado de ventos favoráveis, logo, uma viagem favorável, logo, marinheiros felizes e sorridentes (e esperamos nós que ainda não muito afectados pelo escorbuto!).
Dizemos "salvo pelo gongo", adaptado da expressão inglesa "saved by the bell" porque, depois de terem enterrado muitas pessoas vivas, adoptou-se, na Inglaterra, o costume de atar uma ponta de um cordel ao pé do morto e a outra ponta a um sino... Assim, quando o senhor se mexia estão a ver o que acontecia?! Pois... :)
(A continuar... se alguém tiver dúvida/sugestão só pedir... :))
Depois de algum (muito, atendendo à fase) tempo a pesquisar e trabalhar para um projecto de que gostava muito, decidi abrir mão dele... :( Detesto desistir, detesto perder e, há que reconhecer, o plano profissional é o único onde eu me posso mexer sem fazer muita mossa. Há sempre uma primeira vez, certo?!
Apesar de ser um projecto a dois, foi tudo pensado por mim e sem poder falar muito com colegas e amigos porque eram mais desmotivadores do que o contrário (por que seria?!:)) e eu sou demasiado teimosa para dar razão a quem quer que seja. (Vou pensar que isto melhora aos 30!) Assim, depois de desistir, peguei em tudo o que fiz e dei a uma pessoa que tinha em mente fazer algo semelhante... não era um amigo, só um conhecido que comentou comigo. É giro (compensador, talvez!) vê-los usar um panfleto que eu tinha feito ou garantirem-me que a mobília foi a que escolhi... é giro vê-los a agir e não a queixarem-se do tempo (falta dele) para começar... Foi giro. Agora, quero afastar-me e até a possibilidade de sociedade ou trabalho conjunto afastei. Desejo-lhes felicidades mas é para esquecer...
E fico assim sem saber classificar-me: alguém que não se importa de partilhar, de dar horas de trabalho para que não sejam perdidas ou uma fraca que prefere afastar-se a assumir o seu fracasso?
Foi, pelo menos, um ponto final necessário para muitas reticências ao longo do tempo... Ainda assim, estou triste, não deixa de ser, uma vez mais, algo a que me propus e falhei! E o erro é sempre meu... nem que seja o de confiar em quem não deveria...