Hoje, ao despedir-se de mim, diz ele:
- Porta-te bem!
- Hummm... não sei... como?!
-Nada de copular estranhos...
-E CONHECIDOS?!
-... nem conhecidos!!! Nem me deixas acabar!
Já cá fora, chama-me ele para dizer-me:
-Olha, nem dar a entender que eras gaja para copular seja lá quem for, ouviste?!
Não sei se é o amor, mas será de facto condicionado por ele... Iniciei um treino que ALEGADAMENTE (eu disse alegadamente, porque acreditar em mim é coisa que eu não faço!!!!) me irá pôr a correr 30 minutos seguidos daqui por 9 semanas! Corri 3 e meio ontem... Ao fim do último estava a vomitar os pulmões... (isto vai correr bem...)
Também há uma boa possibilidade de ter sido o facto de eu gostar de roupinhas de corrida... uma delas será! :)
Sou totalmente contra a existência de um quadro de mérito. Nunca entendi a necessidade de fomentar nas crianças rivalidades; nunca percebi por que razão não poderemos motivá-las sem usar o outro como comparação. Como em tudo na vida, o que pensamos está motivado pela forma como fomos educados. Lembro-me de umas 15 ou 16 reuniões :) em que o meu pai participou para ouvir "se ela quisesse, era a melhor da turma!" e ele sempre respondeu "mas ela não está bem assim? Não quero que ela seja a melhor, quero só que ela seja boa no que faz!" e eu ficava orgulhosa... E ainda fico! Nunca cresci com sentimentos de rivalidade, nunca tentei ser melhor do que ninguém! Lembro-me que durante o meu estágio, enquanto uma colega admitia um erro, respondi "xiii... nem sabes o esforço que fiz para não errar aí também! E na outra parte, sabes como fiz para não errar? Foi assim e assado.. e depois errei naquela parte". A orientadora sorriu e disse-nos "isto vai correr bem, vocês ajudam-se e não querem enterrar-se" e uma vez mais eu pensei no meu pai e o quanto lhe enervava que quisessem que eu fosse a melhor... Ou no dia em que ele me parabenizou efusivamente por ter conseguido um 6 numa disciplina que nem é bom lembrar enquanto colegas diziam "sabe que é negativa, não sabe?!" :)
Nós somos os melhores quando damos o melhor de nós, não quando conseguimos que o outro dê menos e nos destacamos.